Concreta lança o ciclo de conferências “Na primeira pessoa” com o propósito de dar voz aos autores de projetos de arquitetura, engenharia ou design, que se distinguiram pela adoção de boas práticas de sustentabilidade.
Arquitetos, engenheiros e designers são convidados a proporem uma palestra para apresentação dos seus projetos na primeira pessoa, partilhando com a comunidade os desafios e respostas encontrados.
12h00 – 12h20 | Casa na Rua da Oliveira: reabilitação bioclimática de um edifício dentro das muralhas de Valença
Francisca Durães e Thomas Bonnardel, Atelier ARO
12h25 – 12h45 | Construção Sustentável: Oportunidades e desafios de 15.000 m² em madeira
Paulo Brites, Masslab
12h50 – 13h10 | Sustentabilidade e Inovação no Plano Estratégico do Litoral Norte – o exemplo de Fieiro-Alto
Pedro Daniel Faria, Faria+Arquitectos
21 Novembro | Auditório Talking Business, pav. 4
14h15 – 14h35 | Um Espaço Público para a Comunidade da Quintã, Guimarães
Inês Ribeiro Mendes
14h40 – 15h00 | Casa na Rua Direita de Francos
João Francisco Sousa e José Mendanha, Made
11h40 – 12h00 | Casa Em Movimento Vieira Lopes 400 – Arquitetura Cinética, Inteligente e Solar Passiva
Manuel Vieira Lopes
12h00-12h20 | Reutilização na construção: mapear as “minas” para o nosso futuro
Cláudia Escaleira e Jonny Pugh, Nada Novo
12h25 – 12h45 | Inovar a gestão térmica dos edifícios através de painéis sanduiche multifuncionais
Susana Patrícia Bastos de Sousa, investigadora INEGI
23 Novembro | Auditório Talking Business, pav. 4
15h00 – 15h20 | Natural / Construído – Projeto “Casa da Levada”
Tiago Tsou, Tsou Arquitectos
15h25-15h45 – Tinhela 610
José Mendanha e Pedro Duarte Silva, RA Architecture & Design Studio + MADE + WeStudio
O projeto Aldeia zero pretende criar um agroturismo com caraterísticas únicas muito diferenciadoras. Pretende valorizar e tirar proveito das características rurais do conjunto onde se insere o imóvel, valorizar a ampla área agrícola existente, através do contacto com a agricultura biológica, que enriquece a experiência do hóspede.
Pretende-se uma construção de reduzido impacto ambiental, que integra os elementos construidos com os elementos naturais, que terá um elevado desempenho energético, com implementação do standard PassivHaus, e que busca auto-suficiência energética rumo ao Net Zero e um contributo para uma economia circular.
No total, o agroturismo terá 6 quartos. Além dos quartos dos hóspedes existirão mais cinco quartos onde residirão os proprietários. Pretendem-se adotar também soluções de mobilidade elétrica partilhada para os hóspedes (carro ou e-bikes, e-scooter), que facilitarão o conhecimento da área envolvente e acesso ao metro e aeroporto.
A proposta para a Quinta da Freixeira considera um mix programático de serviços, comércio e habitação que permite atender à maioria das necessidades do dia-a-dia numa pequena caminhada ou de bicicleta. É uma visão intuitiva, adaptável e dinâmica que cria a infraestrutura necessária para uma vida equilibrada, promovendo uma diversidade tipológica e programática capaz de criar uma comunidade resiliente.
A Quinta da Freixeira será capaz de atrair a atenção de residentes, trabalhadores e visitantes, apoiados por um ecossistema de uso terciário. Será pioneira na redução de emissões servindo como modelo a ser seguido.
O projeto prima ainda pela proximidade com a natureza não perdendo a relação com as vantagens
de uma centralidade urbana, reforçando-se a aposta na integração de conceitos de sustentabilidade ambiental, social e económica com recurso a materiais naturais e reutilizados/reutilizáveis e a inclusão de grandes áreas permeáveis e com vegetação.
Este projeto refere-se ao primeiro edifício com Certificação Passive House no setor do turismo em Portugal. A obra localiza-se na Costa Nova, concelho de Ílhavo, foi concluída em 2015 e é o resultado de um projeto de reconstrução. Em unidades turísticas, os custos de energia são o segundo maior custo operacional a seguir aos custos com pessoal. Este edifício não terá pessoal permanente, uma vez que se trata de uma unidade de alojamento local com 2 apartamentos separados e 4 quartos no total. Deste modo, a fatura energética torna-se no maior custo operacional para o promotor. É por isto que a Passive House é crucial neste setor em geral e neste edifício em particular. Para além da Passive House, a Cestaria obteve ainda a classificação A++, a mais elevada, no sistema de certificação LiderA, sistema de certificação da sustentabilidade do ambiente construído.
Passive House é um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho que é eficiente, sob o ponto de vista energético, saudável, confortável, economicamente acessível e sustentável.
Por iniciativa da homegrid®, o nZEBoffice+ surgiu em 2018 após a reabilitação de um escritório já existente. O objetivo da reabilitação consistiu em garantir as condições de conforto no interior do escritório e, em simultâneo, melhorar a eficiência energética do espaço. Para além da reabilitação, foi instalado um sistema fotovoltaico de modo a atingir os requisitos da nova definição de nZEB. O escritório nZEBoffice+, atualmente, dispõe de um sistema que monitoriza, em tempo real, o consumo de eletricidade do escritório, as variáveis climáticas e a qualidade do ar, permitindo uma análise crítica do resultado da reabilitação. É, por isso, possível quantificar os indicadores nZEB do espaço, com o auxílio de meios de simulação dinâmica e cálculo dinâmico simplificado.
Este projeto refere-se à reabilitação Passive House dum edifício de habitação unifamiliar que se encontrava devoluto. O edifício localizado em Ílhavo foi alvo duma reabilitação profunda cumprindo o desempenho EnerPHit. Uma das grandes preocupações, para além do conforto térmico, qualidade do ar interior e eficiência energética, foi a optimização do custo benefício que passou pela definição de soluções com uma grande preocupação em relação ao custo de construção.